domingo, 12 de outubro de 2008

Outono Pleno

São amarelas, laranjas e castanhas
As folhas do chão
Também há as vermelhas
Que são da cor do coração

Com o vento
As folhas ficam no chão
Chegou o Outono
Já passou o Verão

No Outono
Ficam as recordações
Do maravilhoso Verão
Mas a vida tem de passar por todas as estações

Vem o frio e a chuva
Que escurecem o dia ´
Mas comesse as castanhas
E à volta da fogueira é uma alegria

Outono, Verão, Primavera e Inverno
São as estações
Que preenchem o ano
Onde se amam corações

Domingo, 12 de Outubro de 2008

sábado, 11 de outubro de 2008

Amor Durido

Sou uma alma vazia
Com tanta agonia de viver
Apetece desaparecer
E não voltar
Nos planaltos me escondo
Nas planícies eu corro
Para não voltar
As montanhas não me deixam ver
A alegria de viver
E de voltar a sorrir
No teu olhar eu vejo
Um profundo desejo
De me voltares a ver
Estou cansada
Muito angustiada
Não sei como explicar
Já vesti várias vestes
Para me parecer contigo
Mas queres apenas ser meu amigo
Nada mais
Quando estou na escuridão
Numa infinita solidão
Choro e não paro
Até o dia nascer
E no dia seguinte
Volta tudo ao anoitecer
Vou partir e não voltar
Neste mundo não vou ficar
Não digo adeus
Mas também não vou chorar
Se voltar um dia
Com mais alegria
E sem escuridão
Lembrar-me-ei que tudo começou
E acabou
Num dia de Verão.
2007

Um Planeta

Corro na rua à descoberta
Como num deserto sem fim
No fundo há uma porta aberta
Para ti e para mim

É como um desejo
Tornado realidade
No entanto eu vejo
Uma fria humanidade

Cruel e insensível
Sem respeito por ninguém
É este o nosso mundo
Muito injusto, e muito severo também

São as guerras e a política
Que o estão a destruir
O nosso Planeta Azul
Um dia não vai resistir

As crianças estão a tentar muda-lo
Mas os adultos só querem o poder
Para continuarem a estraga-lo
Mesmo sem saber

Todos podem mudar
Basta o querermos fazer
Se virmos o coração brilhar
Vamos o mundo mudar para...
Ele conseguir sobreviver
Quarta-feira, 8 de Outubro de 2008

Um nome que nunca esqueci!


Olho no horizonte
E vejo o olhar que nunca esqueci
Sinto um arrepio no peito
Pois sei que estás sempre aqui.

És um livro, és uma história
Que começa e não quer acabar
Que nos prende: á magia e a alegria
Do que é saber amar.

Não sei porque te escondes
Do resto da multidão
Pois tu tens a frase, as palavras e a rima
Dentro do teu coração.

O teu nome eu não digo
Pois não o quero gastar
Só te digo que é digno
De quem sabe amar.
22 de Agosto de 2008

Quem és tu, ó Poesia?

O Sol que brilha lá no fundo
Ilumina esse teu ar importante
Fala-me de ti, ó Poesia
Tu que vives lá distante.

Mudaste há algum tempo
Para o sentimento de todos nós
No coração cita bem alto o Teu nome
Para que ouçamos a Tua voz.

Os Teus discípulos
Fernando Pessoa e Camões
Ficaram na História
Agora Tu, ó Poesia
Ficarás sempre na minha memória.

Memória que pouco esquece
Algo tão imponente
Qual será a Tua fonte?
A fonte da tua nascente.
14 de Maio de 2008