sábado, 5 de dezembro de 2015

Esquecer o Infinito

Só precisas de um lugar
Onde tudo seja distante
Onde possas respirar
E isso seja o mais importante

Só precisas de escolher
O que for melhor para ti
O que não te encolher
E não te prenda a si

Só precisas de voar
Fechar os olhos e dormir
Fechar os olhos e sonhar
Sonhar que estás a partir

Só precisas de sentir
Uma brisa refrescante
Uma novo motivo para rir
Uma felicidade constante

E o que for mais do o dito
Não será mais que doença
E esquece o infinito
Quando hoje não há presença

                                                                                                                Lamego, 5 de Dezembro 2015

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Ponto final ou virgula?

Estou cansada, estou tão cansada
De uma caminhada solitária
Que devia ser feita a dois
E fica sempre para depois
Uma mensagem ou lembrança
E só consigo responder com pois
É o cansaço,

Não há nada mais a dizer
Quando se cai no esquecimento
De algo em que se investiu
E começa a desaparecer o sentimento
Que a triste agora substituiu
Nada mais tenho a dizer,

Perde-se a vontade
Não querer mais sacrifícios
Que em tempos era sinceros,
Agora não passam de fictícios
Não passam de textos meros
Perde-se a vontade,

O Pensamento é constante
Tentativa de fugir
Tomada de decisão
Mas basta um vibrar
Embora já a hesitar
Não consigo dizer que não
O Pensamento é constante,

Os vidros são opacos
As paredes blocos de cimento
E o muro já custa subir,
Falta aquele sentimento
Que fazia não querer dali sair
Os vidro são opacos,

Não quero dizer adeus
Muito menos desistir
Mas custa sentir assim
Ver algo tão bom partir
Ver isto chegar ao fim
Não quero dizer adeus. (ponto final)

17.Novembro.2015

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Escolho Escolher!

Poderemos ser livres
Quando o mundo nos prende?
Poderemos falar
Quando ninguém nos entende?

E somos o quê
Quando uma foto nos define?
E seremos o quê
Quando não temos quem nos ensine?

Poderei eu voar
E alcançar felicidade?
Poderei eu ficar
E prender-me sem vontade?

Porque se sou um nada
Se nem vontade posso ter
Então viro costas

E escolho escolher!

25.Junho.2014

sábado, 14 de junho de 2014

Mais do que...

Eu sei,
Foste mais do que
Um Poema que escrevi
Errei,
Na maneira
Como te disse que o senti

Declamei
Sem medo, o que tinhas de bom
Perdoei,
Os pecados que ali já não tinham tom

Descobri,
Que poeta é quem mente
Mas não ouvi,
Que só mente sobre aquilo que não sente

Não olhei,
Como medo de me revelar
E encontrei,
Um outro caminho
Para não errar...
Janeiro de 2014